A PRIMAVERA DO NOSSO AMOR
A primavera surgiu com seu vestido de clorofila.
Do campo nos chega um doce odor de alecrim,
Como se o vento acabasse de digerir um jardim,
Para dele tirar o perfume que pelas tardes destila.
Nuvens vaporosas ─ noivas vestidas de anágua─
Dançam no ar como brancas ninfas de algodão.
E ao findar da tarde, o vento faz prestidigitação,
Tirando do ventre delas tíbias borboletas d!água.
É então que o sol se deita sobre a terra excitada,
E ela, como mulher que foi amada com talentos,
Paga seu prazer com vistosos canteiros grávidos.
Em nossa cama somos o sol e a terra fertilizada,
Tentando alimentar no prazer destes momentos,
A estação que acontece em nossos corpos ávidos.
A primavera surgiu com seu vestido de clorofila.
Do campo nos chega um doce odor de alecrim,
Como se o vento acabasse de digerir um jardim,
Para dele tirar o perfume que pelas tardes destila.
Nuvens vaporosas ─ noivas vestidas de anágua─
Dançam no ar como brancas ninfas de algodão.
E ao findar da tarde, o vento faz prestidigitação,
Tirando do ventre delas tíbias borboletas d!água.
É então que o sol se deita sobre a terra excitada,
E ela, como mulher que foi amada com talentos,
Paga seu prazer com vistosos canteiros grávidos.
Em nossa cama somos o sol e a terra fertilizada,
Tentando alimentar no prazer destes momentos,
A estação que acontece em nossos corpos ávidos.