Um algo mais
E como bem dizia a canção,
Se fosse só sentir saudade...
Ah, se fosse só sentir saudade,
Seria tudo muito bom...
Mas tem sempre algo mais...
E é desse algo mais que você tem medo, foge...
E foge em vão...
Basta que nossos olhares se encontrem,
Para que, num milésimo de segundo,
Já estejamos nus e suados,
Dando lugar aos nossos demônios,
Realizando nossos desejos mais impuros,
Delicioso pecado...
É, talvez você tenha razão...
O melhor seria mesmo nos evitarmos,
De hoje em diante,
Tratarmo-nos com total indiferença
E nunca mais ousarmos nos tocar...
Há situações em que para alcançarmos
O enlevo, a paz,
Precisamos deixar que o vento forte,
Afaste para longe,
Esse perfume em forma de desejo,
Que nos consome...
Mas agora, com você assim, tão perto,
Olhando-me de forma tão obscena, indiscreta,
Parecendo me desnudar com o olhar,
Reconheço que, para fugir de nós,
Encontro-me frágil e incapaz...
E antes de dar vazão a essa loucura,
Permita-me uma última pergunta:
Quem é que precisa de paz?
E como bem dizia a canção,
Se fosse só sentir saudade...
Ah, se fosse só sentir saudade,
Seria tudo muito bom...
Mas tem sempre algo mais...
E é desse algo mais que você tem medo, foge...
E foge em vão...
Basta que nossos olhares se encontrem,
Para que, num milésimo de segundo,
Já estejamos nus e suados,
Dando lugar aos nossos demônios,
Realizando nossos desejos mais impuros,
Delicioso pecado...
É, talvez você tenha razão...
O melhor seria mesmo nos evitarmos,
De hoje em diante,
Tratarmo-nos com total indiferença
E nunca mais ousarmos nos tocar...
Há situações em que para alcançarmos
O enlevo, a paz,
Precisamos deixar que o vento forte,
Afaste para longe,
Esse perfume em forma de desejo,
Que nos consome...
Mas agora, com você assim, tão perto,
Olhando-me de forma tão obscena, indiscreta,
Parecendo me desnudar com o olhar,
Reconheço que, para fugir de nós,
Encontro-me frágil e incapaz...
E antes de dar vazão a essa loucura,
Permita-me uma última pergunta:
Quem é que precisa de paz?