Moça
Moça!
Encandeei-me na tua
Alma.
No teu olhar fiquei,
Sei dizer.
Tua alma é cheia de relevos;
Têm baixos e altos.
Teu olhar de descrição difícil.
Faz-me escrever essas linhas.
Que acompanha tua alma de
Relevos.
No baixo vejo teus segredos,
Nunca revelados.
No alto vejo teus encantos.
O que dizer?
Uma alma pura e ainda secreta.
Teu olhar é ainda um enigma a ser poetizado.
Tenho por ver que não se poetiza,
Pois poesia já é.
Tito Livius