Orquídea
Sentado à beira rio,
Um perfume bom de orquídea
Preenchia o onírico frio...
Onde as cores fê-la ambígua...
Cores, que todas as cores,
Curam a dor dos amores!
A orquídea se fez mulher!
Trepadeira, as formas belas
Vêm ao tronco de aluguer...
Pintadas, voam em telas...
O tronco que lhes dá vida,
Multiplica na acolhida.
Árvore, fecundo gênero,
Sustento de flores belas...
Se orquídea é doce vênero,
O campo se faz janelas!
O orquidário é pomar
De frutos, flores em par!
Quisera poder cantar,
Como o pássaro azulão...
Ave que se mostra avatar,
Quando canta no perdão...
Mas se eu fosse um sabiá,
À orquídea iria chorar!
Sentado à beira rio,
Um perfume bom de orquídea
Preenchia o onírico frio...
Onde as cores fê-la ambígua...
Cores, que todas as cores,
Curam a dor dos amores!
A orquídea se fez mulher!
Trepadeira, as formas belas
Vêm ao tronco de aluguer...
Pintadas, voam em telas...
O tronco que lhes dá vida,
Multiplica na acolhida.
Árvore, fecundo gênero,
Sustento de flores belas...
Se orquídea é doce vênero,
O campo se faz janelas!
O orquidário é pomar
De frutos, flores em par!
Quisera poder cantar,
Como o pássaro azulão...
Ave que se mostra avatar,
Quando canta no perdão...
Mas se eu fosse um sabiá,
À orquídea iria chorar!