Punhado.

Ao te encontrar na minha solidão.

Restando-me, o tejo de amar-te,

Quando na grama não viro lama.

Fecho meus olhos tendo sensação.

Tocando o abismo da paixão.

Sou, vaso azul, num quarto opaco.

Procurando tua cama pra julgar-te.

Sendo teu fel no cérebro de ninguém.

Pois, lhe trago um punhado de prazer.

Nesta tua noite, eu desfilo.

E te ofereço em abundância.

Julgando-me, profano sem melodramo,

Pegue, jogue, venha ficar comigo-

Aceita delícia o meu desespero?!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/09/2016
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