Punhado.
Ao te encontrar na minha solidão.
Restando-me, o tejo de amar-te,
Quando na grama não viro lama.
Fecho meus olhos tendo sensação.
Tocando o abismo da paixão.
Sou, vaso azul, num quarto opaco.
Procurando tua cama pra julgar-te.
Sendo teu fel no cérebro de ninguém.
Pois, lhe trago um punhado de prazer.
Nesta tua noite, eu desfilo.
E te ofereço em abundância.
Julgando-me, profano sem melodramo,
Pegue, jogue, venha ficar comigo-
Aceita delícia o meu desespero?!