Despe(me)
Desnuda minha alma, em cada beijo,
Não a deixes sucumbir à angústia
Percorre cada centímetro, ainda vestido.
Alma que descobres em cada pétala,
De um lírio, uma violeta,
Não a deixes entristecida, e desarmada.
Desnuda minha alma com teu olhar,
Embalsama meu coração com teu perfume,
Faz fluir meu cálido sangue.
Alma que como espuma se dissolve,
As tristezas, que se esfumam na efervescência,
Deixa que a primavera nos descubra.
Alma que habita em teu perfume,
Suspiros ao vento, cada dia elevas,
Teu charme no andar, sua elegância.
Desnuda minha alma, nada tens,
Distanciando-se do amor, sem o negando,
Porque nesse abandono de amar, se entregue.
Alma que alcança na incerteza, a alegria
Tocar o céu com o seu toque,
Certeza florida da verdade.
Desnuda minha alma nela habitas,
Criando furacões, vendavais e tempestades;
Que para de sangrar, se ainda deliras,
Porque o barco sai sem esperar.
Desnuda minha alma, em cada beijo,
Não a deixes sucumbir à angústia
Percorre cada centímetro, ainda vestido.
Alma que descobres em cada pétala,
De um lírio, uma violeta,
Não a deixes entristecida, e desarmada.
Desnuda minha alma com teu olhar,
Embalsama meu coração com teu perfume,
Faz fluir meu cálido sangue.
Alma que como espuma se dissolve,
As tristezas, que se esfumam na efervescência,
Deixa que a primavera nos descubra.
Alma que habita em teu perfume,
Suspiros ao vento, cada dia elevas,
Teu charme no andar, sua elegância.
Desnuda minha alma, nada tens,
Distanciando-se do amor, sem o negando,
Porque nesse abandono de amar, se entregue.
Alma que alcança na incerteza, a alegria
Tocar o céu com o seu toque,
Certeza florida da verdade.
Desnuda minha alma nela habitas,
Criando furacões, vendavais e tempestades;
Que para de sangrar, se ainda deliras,
Porque o barco sai sem esperar.