O POEMA DE SÁBADO

POEMA DE SÁBADO

Tua pele vem-me,

Em quandos, pontos

Às pontas de dedos

Faço-te em linhas e

Eles, ponho aos deleites

Do aqui, ali, às

Precisas vírgulas,

(preciso respirar)

Estou em você,

Ao nem aí dos precipícios

Inteiro, à tua pele,

Tão pontos, pontos, pontos...

Você é assim, não há finais,

Parágrafos, parágrafos...

Tenho-os, tenho-a

À ponta da língua.

Sei, vieste dos sonhos...

E então, dois pontos,

Perdidos: o meu olhar!

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 14/08/2016
Código do texto: T5728203
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