SERTÃO DO PRAZER
Uma perna, um braço, um corpo esbelto…
Pontos estratégicos em clima de combustão
E minha sensibilidade associada a um tesão
Que me leva a imaginar cenas de um prazer
Onde tudo pode invariavelmente acontecer
E corromper minha volúpia que não é feltro,
Porém tem um cio que grita durante a orgia…
Calor, muito calor assanha a carne no pecado
Só de tocar neste corpo efervescente ao lado
E bailar sobre um sangue que não é fantasia…
Pernas, braços, lábios, dois corpos esbeltos
Que juntos alcançam o êxtase em embriaguez
E se fundem numa alquimia isentos de timidez…
Bocas que se acoplam e que sugam num dilúvio
Todo o amor encarcerado no sertão da intimidade!
DE Ivan de Oliveira Melo / Greed Taylor