No silêncio da madrugada
No silêncio da madrugada
No silêncio da madrugada
Tem busco,
Te procuro com ânsia
Com desejo do seu toque,
Dos seus beijos.
Nas lembranças dos nossos corpos se envolvendo
O suor escorrendo,
Pernas se entrelaçando,
Um fogo que vinha e aos poucos me consumia.
No silêncio da madrugada,
Quero sua quentura,
Quero o seu olhar de desejo, de luxúria...
Tome-me que meu corpo está em brasas.
A brisa não refresca, apenas me aquece
De leve acaricia a pele...um arrepio
Quero os seus dedos, não o vento
Quero seu corpo, não a lembrança de um passado
Quero seus beijos sedentos,
Num misto de carinho e desejo.
No silêncio da madrugada
Meu corpo te chama, a boca murmura seu nome
As lembranças atormentam
Te desejo, te desejo
Te quero nos meus braços
Colado ao meu corpo,
Como se fôssemos uma única pele,
Um único corpo, fundidos se desejando
Se amando
Em carinhos ardentes, com palavras entrecortadas, ofegantes
Por fim saciadas...
É neste silêncio da madrugada
Que te quero e te chamo
Clamo por teus braços,
Por teu corpo de homem
Preciso do teu afago, do calor que teu corpo emana
Preciso de ti,
Do seu toque,
Da sua presença.
Eu te quero comigo aqui e mais nada.
É no silêncio da madrugada,
Que as lembranças transbordam e espalha pelo corpo, que lateja
Da ansiedade da sua presença,
Ao meu lado na cama a apenas um espaço,
Frio, vazio e mais nada.
Rê Ferry