Se me perguntares
Se me perguntares também o que mais gosto em ti,
Certamente que me faltariam palavras prontas,
Dessas eruditas, herméticas e cultas, porém fúteis...
Sobrariam apenas os gestos mais puros, singelos,
Revestidos de palavras sensuais, porém caladas e mudas,
Dessas que tantas vezes nos dissemos,
Sem precisarmos pronunciar nada, já que inúteis;
Dessas em que por tantas vezes viajamos,
Sem nunca sequer aplainar nossos voos.
Simplesmente, não responderia...
Apenas de teu corpo tomaria posse,
Em teu peito, aconchegando-me ao máximo,
Tentaria penetrar por tua pele, poros e braços,
Como se nesse laço tornássemo-nos um...
Com meu olhar de anjo, olhando-te fixamente,
Tentaria mergulhar no fundo desses teus olhos castanhos,
Procurando o amparo, a ternura desses doces lábios,
Que por todas as noites, como açoite, acaricia-me a face,
Beija-me o colo, suga-me os seios, afaga-me os cabelos...
Fazendo jus a meu título de tua dama e excelsa musa,
Levemente somente em tua boca sedenta tocaria,
Ainda tão e sempre molhada de prazer e desejo,
Tentando sentir com o toque de meus dedos,
A sensual rigidez de tua língua que, com absoluta maestria,
Tantas vezes me leva visitar o céu, as nuvens, o paraíso,
Experimentando o deleite de um gozo uno, profundo...
E se ainda quiseres saber o que mais gosto em ti,
Respondo-te como se fosse uma gueixa, submissa
E nua, entregando-te meu corpo em uma bandeja,
Pra que dentro de mim, deixe tua essência
E de mim faças o que bem te aprouver...
Sente a prova viva de que te amo tanto e sou tão tua,
Que posso ser o que tu quiseres, fêmea real e não miragem,
Posso ser teu anjo bom, disfarçada de menina selvagem,
Posso ser tua deusa poética vestida como antes,
Ou então despida para ser tua mulher e amante...
Se me perguntares também o que mais gosto em ti,
Certamente que me faltariam palavras prontas,
Dessas eruditas, herméticas e cultas, porém fúteis...
Sobrariam apenas os gestos mais puros, singelos,
Revestidos de palavras sensuais, porém caladas e mudas,
Dessas que tantas vezes nos dissemos,
Sem precisarmos pronunciar nada, já que inúteis;
Dessas em que por tantas vezes viajamos,
Sem nunca sequer aplainar nossos voos.
Simplesmente, não responderia...
Apenas de teu corpo tomaria posse,
Em teu peito, aconchegando-me ao máximo,
Tentaria penetrar por tua pele, poros e braços,
Como se nesse laço tornássemo-nos um...
Com meu olhar de anjo, olhando-te fixamente,
Tentaria mergulhar no fundo desses teus olhos castanhos,
Procurando o amparo, a ternura desses doces lábios,
Que por todas as noites, como açoite, acaricia-me a face,
Beija-me o colo, suga-me os seios, afaga-me os cabelos...
Fazendo jus a meu título de tua dama e excelsa musa,
Levemente somente em tua boca sedenta tocaria,
Ainda tão e sempre molhada de prazer e desejo,
Tentando sentir com o toque de meus dedos,
A sensual rigidez de tua língua que, com absoluta maestria,
Tantas vezes me leva visitar o céu, as nuvens, o paraíso,
Experimentando o deleite de um gozo uno, profundo...
E se ainda quiseres saber o que mais gosto em ti,
Respondo-te como se fosse uma gueixa, submissa
E nua, entregando-te meu corpo em uma bandeja,
Pra que dentro de mim, deixe tua essência
E de mim faças o que bem te aprouver...
Sente a prova viva de que te amo tanto e sou tão tua,
Que posso ser o que tu quiseres, fêmea real e não miragem,
Posso ser teu anjo bom, disfarçada de menina selvagem,
Posso ser tua deusa poética vestida como antes,
Ou então despida para ser tua mulher e amante...