Desarrumados
Por que não domar?
Por que não montar?
A poesia escorre por ti.
A volúpia desperta a te esperar.
Vem, poetisa!
Temos sangue e flores,
céus de glórias e brindes
premeditados a nossa paixão.
Vem poetisa,
pois os desejos
despem verdades a nosso favor...
A pele reconhece,
o toque reconhece,
o lábio morde o que pensa em gemer.
Nossos versos querem cama e luar.
Desarrumados.