Lábios na Madrugada.

Faleço nesta tua face!"

Restando-me palavras de favores,

Conhecendo, este meu coração.

Explanando, tua alma gêmea.

Por desejos da morte corriqueira,

Entocando teus lábios na madrugada,

No ventre das lágrimas cristalinas.

Cruel, é meu corpo sem ofegar-te.

Doce lida têm tênue alvorada,

Tornando a perfeição nossa qualidade,

Caminhando pelo horizonte.

Onde o leito, se faz jus suavizante;

Coberto de labaredas derradeiras!"

Libertando, nossos gozos selvagens.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/04/2016
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