Espatifantes.

Nas alas do leito excitante.

Auras que temos, destino em trevas.

Surgem conosco como promessa.

Tendo nossos corpos extravagantes.

Beijos que damos, são nosso ofício,

Amor no solo, sou tua face!"

E dentre os espinhos, sou teu, espipante.

Cicatrizando nossas línguas unidas!

E cá, contido no ventre volumoso,

Flutuando, sobre mim, de adventos!"

A saudade, aninante carnuda.

Nas árias, da noite, em alma aconchegante.

Por teus seios, doces e macios.

De cânticos, por teus gozos, espatifantes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/03/2016
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