NO RÍTMO DO PÊNDULO

Na fronteira do proibido

O medo tole o visceral desejo

Prazeres soprados à mente

Como segredos indecentes

Sussurrados ao pé do ouvido

Entorpece enrijece a carne baixa

Mente vagueia na alcova

Entre coxas e lençóis finos e úmidos

Desejos carnais viscerais

Carne pendurada endurece

Êxtase no vil momento

Só na imaginação e na mão

Desejando o beijo molhado

E o sexo safado

O ato do louco prazer

Impede o rito das preliminares

Gritos, gemidos, sussurros

Junção acoplamento

A carne é fraca mas saborosa

Desejos sonhados Pêndulo erguido

Amanhecendo o dia - Cama vazia.

Inspirado no soneto “ No rítmo dos sinos” do poeta Chagoso. Visite-o

Jô Pessanha
Enviado por Jô Pessanha em 20/02/2016
Reeditado em 20/02/2016
Código do texto: T5549155
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