NO RÍTMO DO PÊNDULO
Na fronteira do proibido
O medo tole o visceral desejo
Prazeres soprados à mente
Como segredos indecentes
Sussurrados ao pé do ouvido
Entorpece enrijece a carne baixa
Mente vagueia na alcova
Entre coxas e lençóis finos e úmidos
Desejos carnais viscerais
Carne pendurada endurece
Êxtase no vil momento
Só na imaginação e na mão
Desejando o beijo molhado
E o sexo safado
O ato do louco prazer
Impede o rito das preliminares
Gritos, gemidos, sussurros
Junção acoplamento
A carne é fraca mas saborosa
Desejos sonhados Pêndulo erguido
Amanhecendo o dia - Cama vazia.
Inspirado no soneto “ No rítmo dos sinos” do poeta Chagoso. Visite-o