Era uma beldade!
Ela passou, por mim, toda senhora de si
Tinha olhos céu de Brigadeiro
Corpo violão
Seios arrebitados
Barriga tanquinho
E bumbum empinado
Era uma formosura em forma de gente!
Logo esparramei o meu lascivo olhar
Naquele esbelto corpo, por inteiro.
E num cenário erotizado
Um belo filme se descortinou
Na tela da minha retina
Nós dois, eu e aquela beldade
De corpos nus e entrelaçados
Éramos os atores principais da tórrida trama.
Desejei que aquela película se perpetuasse
Mas
Para meu desapontamento
Quando despertei
Percebi que tudo não passou de um sonho
Em que só me restaram saudades.