Oclusos.
Querendo abraçar-te insanamente,
Cobrindo o meu corpo desnudo,
Sucumbido de prazeres gigantes.
Estourando silêncios nas rochas.
E do universo somente percorrer,
Pelos lábios de cima a baixo,
Dedilhando teus seios molhados.
Espaços entre tua língua cruzada.
Tendo a saudade desnudada,
Carícias, com as coxas famintas,
Passando algum tempo de avento.
Curtindo de aroma, as peles,
Sem lugar ou de alguma intenção!
Abertas, pelos nossos gritos oclusos.