Oclusos.

Querendo abraçar-te insanamente,

Cobrindo o meu corpo desnudo,

Sucumbido de prazeres gigantes.

Estourando silêncios nas rochas.

E do universo somente percorrer,

Pelos lábios de cima a baixo,

Dedilhando teus seios molhados.

Espaços entre tua língua cruzada.

Tendo a saudade desnudada,

Carícias, com as coxas famintas,

Passando algum tempo de avento.

Curtindo de aroma, as peles,

Sem lugar ou de alguma intenção!

Abertas, pelos nossos gritos oclusos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/01/2016
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