Dedo-Duro
Ai de ti homem falível,
O volume inaudível...
Em teu short grita: sim!
Mais que altissonantes “nãos”.
Débil narina cega,
Sem medir forças entrega...
O quão estás afim.
Dá-te de bandeja noutras mãos.
Teus olhos são o Judas,
Dublam a boca muda...
Apura o faro dos pés.
O coração revela a sede,
Empurra-te contra parede...
Dedura o que és.