Fragilizando.

E que o tempo domine a solidão,

Entre nossas lágrimas carentes,

Tardes no teso toda realeza.

E que o abrigo, sinta o volvente.

Preocupa-te com o que ó vida,

No deságio da imortalidade,

Ó febre que reina sobre o ar,

Atinjas suas funduras colossais.

Vão-se as arestas no passado,

Ei de ver, teu corpo arder desnudo!?

Eh!Que o sol lance alguns gestos!

Mulher quem és tu tão acirrante,

Nas veias traídas de fascínios.

Fragilizando o meu corpo nu?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/12/2015
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