Teimes.

E o que queres dizer-me no silêncio,

Venha, me ames e tenhas a certeza,

Meus carinhos não acabam nas mãos.

Tensões de amores ou os seus tesões.

Massagear teu corpo com o olhar,

Invejo teu corpo nu, com o luar,

Selando tua alma, sob a minha.

Perdendo os caminhos dos mundos.

Falo sério e te pergunto mais;

Queres atentar minha nuca delicadamente,

Com suas mordidas de amores.

Pois não teimes, o tempo, não foi convidado.

Mas deixes pra lá, grite bem mais!

Infernais são as horas nos invejando.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/11/2015
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