Singelo Outono.

Aprendo há ser o teu permanecer,

Minhas veias, transbordam no teu ser,

Vivenciando, as esperas, contigo,

Pelos esplendores das orquídeas.

No ouvir, das batidas do coração,

Ao tempo confiante em lágrimas!

De aromas ao singelo outono;

Pelo encontrar de tua voz noturna.

Tendes os carinhos de minha alma,

Ao passares o mel nos teus lábios,

Que julgas, diante de mim, teus delírios.

Pelo leito, deito nua e atenciosa,

Por alcançares o meu corpo indefeso.

Massageando, teus gozos, advindo.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/11/2015
Reeditado em 28/03/2019
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