SACIAR...
Neste tão esbelto corpo...
Amoldo-me qual roupa antiga.
Aos teus ouvidos minha voz sussurra...
Uma também antiga música...
Enquanto minhas mãos em curvas,
Buscam-te ainda mais.
Sinto tua calma e tua alma nua...
Cada poro de arrepio...
E se á eles não espio...
É porque olho outras dunas...
Com a mesma excitação...
E idêntica dedicação...
Às massageio...
Nas extremidades e meios...
Com beijos e lambidos meigos...
Ouvindo por canção teus gemidos...
Pouco antes do pronto gozo...
Ao gritares por meu nome...
Saciando essa fome chamada desejo.