CAVALGANDO NA CADEIRA

Assim cavalgando sentada em meu trono
Tua boca umedecida e entreaberta
Teu olhar cintilante me diz que sou teu dono
E cavalgas e cavalgas e cavalgas em festa

Coxas se esfregam num atrito delicioso
Beijos sugados na loucura do prazer
Teus seios abocanho de um jeito guloso
A cadeira emparedada fica a ranger

Nossos gemidos se tornam mais delirantes
Preencho toda sua pulsante cavidade
Selvagens cavalgamos resfolegantes
Unhas rasgam as costas com gravidade

Num tropel alucinado vislumbramos a reta
A chegada cada vez mais urgente
Nossas bocas urram entreabertas
Jorramos no outro em jatos quentes



 
POETADOAMOR
Enviado por POETADOAMOR em 15/10/2015
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