Isabel no paraíso
Isabel, coração de papel em branco,
casta, pura, casta de uva de vinho tinto,
tento de tudo por um trago de mel,
e trago de volta este cálice mudo...
Isabel, pureza para ir para o céu,
o paraíso? Isso é um absurdo!
Cede-me o teu coração de papel
com essa brancura quase anedótica,
que nele eu rabisco, com um porre de vinho,
o caminho do céu numa poesia erótica...