A PRIMEIRA VEZ
A PRIMEIRA VEZ
Um olhar quase ingênuo, despretensioso...
O flerte penetrante, sorrisos, manifestos,
Corações palpitantes na dança dos gestos;
No delírio dos olhares um sonho sequioso.
Corpos que se achegam apaixonadamente
Pelas mãos que se entrelaçam com ternura,
Olhares que se confessam com a brandura
Do tímido abraço no toque adolescente.
Ficar somente, não satisfaz as calorosas
Gulas que entorpecem, refertas de paixão...
Sequiosos se esfregam, se entregam na fusão,
Nus, se completam nas delícias voluptuosas.
egê Valadares- SP