EM TEMPO
De tudo, quero o apenas tê-la, como se fora a última gota d’água
Sede do pecado mais inquieto, alma por alma, no palco da vida
Quando o pano sobe e o limite da lógica se abre ao como se vê
Da hora do desejo expressa, mágica dança de um sentido inequívoco
Pelas veredas mais ocultas, fonte do suor que tange as madrugadas
Quando o narrar do momento é como um céu exangue que se desnuda e veste
Nosso chão com o fogo das coordenadas selvagens, esse imaginário
Em que somos o instinto dado pelo prato preparado de nós mesmos