ZANGÃO
Sou abelhudo, um zangão,
minha doce rainha.
Seu mel, doce sedução,
a lambuzar minha boquinha,
faz aumentar o tesão,
de estar nesta fonte só minha.
Sou quem tanto lhe quer,
poeta e apaixonado.
Não fico um minuto sequer,
sem ter você ao meu lado.
Tentação de mulher,
me deixa, na cama, prostrado.
PERFEITA INTERAÇÃO DA QUERIDA POETA CRISTINA GASPAR:
" Meu zangão vem te quero impulsivo.
Vem provar meu doce e seu finito véu.
Sabes da tua importância e fim lascivo.
Enche meu ventre atrevido e parte ao léu.
Cumprirás teu certo destino sempre passivo
e me deixarás muitos frutos querido pitéu.
Pobre destino dos zangões..."