ZANGÃO

Sou abelhudo, um zangão,

minha doce rainha.

Seu mel, doce sedução,

a lambuzar minha boquinha,

faz aumentar o tesão,

de estar nesta fonte só minha.

Sou quem tanto lhe quer,

poeta e apaixonado.

Não fico um minuto sequer,

sem ter você ao meu lado.

Tentação de mulher,

me deixa, na cama, prostrado.

PERFEITA INTERAÇÃO DA QUERIDA POETA CRISTINA GASPAR:

" Meu zangão vem te quero impulsivo.

Vem provar meu doce e seu finito véu.

Sabes da tua importância e fim lascivo.

Enche meu ventre atrevido e parte ao léu.

Cumprirás teu certo destino sempre passivo

e me deixarás muitos frutos querido pitéu.

Pobre destino dos zangões..."

Sir Telius
Enviado por Sir Telius em 30/09/2015
Reeditado em 03/10/2015
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