Dum Olhar.

Alongues tuas coxas comigo,

Aos gozos de minhas palavras árduas,

Não permitas, o escapar dos aromas.

Ofegando o meu nome em teus lábios.

Acarinhes minhas costas nas unhas,

Enlaces teu corpo nu enfeitiçante,

E tragas o teso pela madrugada,

E una o meu ver, além do seu.

Aos juízos de nossas vontades insanas,

Nus e ponderados de delírios.

O querer, tido, por nossas línguas.

És lembrança e eu sou sentimento,

De suaves estrelas, dum olhar!

Caída e traído, pelas peles.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/09/2015
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