Poema de fazer amor

Eu, poeta, descobria

os mistérios daquele

corpo mar de rimas

versando livremente

por cada uma de suas linhas,

sussurrava meus versos

de amor que penetravam

do ouvido ao mais íntimo

recinto dela.

Ela, toda poesia

floria-se, suspirava

e se contorcia

até que não aguentou,

jorrando seu néctar

para todos as vias

daquele poema de amor,

atingiu o seu ápice

e triunfalmente,

gozou.

Via Poética
Enviado por Via Poética em 18/09/2015
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