Nada disso pode ser normal..........

Beijar a tua boca não pode ser normal, amada!

Fazer amor contigo, então, amor, como pode ser normal?

Ter você ao meu lado quando mais eu preciso de ti

Como pode ser normal viajarmos juntos e registrarmos momentos assim?

Sentindo o amor, a paixão tomar conta dos nossos corpos?

Como pode ser normal simplesmente o tocar das nossas mãos

Em um restaurante quando vamos comemorar o nosso amor?

Como pode ser normal o nosso jantar à luz de velas

Como pode ser normal o abrir de uma garrafa de vinho

Que simboliza o nosso amor, a nossa alegria, o nosso tesão?

Como pode ser normal a paixão que nos intriga, que nos deixa fracos de amor

Como pode a entrega de um amor total ser normal?

Como pode a poesia que escreveste para mim ser normal?

Como pode cada carinho durante o dia que me escreve ser normal?

Como pode eu ser o primeiro em sua vida ser normal?

Como pode a febre de amor que sinto ser normal?

Como pode os simples momentos da minha vida sem você serem normais

Ah amor, me responde. O que pode ser normal em nossas vidas?

Se o teu amor, o teu carinho, o teu beijo forte que toma a minha boca inteira

Me toma inteiro, me leva às alturas do céu?

Como pode, amor, esse perfume que usas para me deixar louco ser normal?

Como pode na entrega em nosso leito, sorris quando me beija

Sabendo que amo tanto esse beijo que só você sabe me dar

Como pode ser normal quando a tua mão procura o meu sexo

Como pode ser normal quando a minha boca procura o teu?

Sabendo que em minha boca vais derramar o teu desespero

A tua loucura na entrega do teu amor?

Como pode ser normal quando na minha boca gozas o teu amor

Quando no gemido final do teu amor me encharca com o teu amor

Isso é normal, amor?

Nada disso é normal, porque o amor completo não é normal

O amor, a paixão louca transcende o que normalmente dizem do amor

E na manhã que se segue, parece que nada do que aconteça na vida lá fora tem valor...........

O valor verdadeiro está no amor e ser amado por ti meu amor!

Hummmm amor, preciso de um banho, vamos?

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 13/09/2015
Reeditado em 13/09/2016
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