Encontro Primaveril.

A tua língua enreda meu corpo,

No escurecer da tarde inquieta,

Têm vícios de flores perfumadas,

Frente, do encontro primaveril.

Há sua alma nasce entre mim,

Neste delírio me vejo feliz,

De feitiços na minha alma nua,

E o silêncio pendura na aurora.

Nu, dentre mim, dilata, os teus gozos,

Com seus juízos, carecendo da perfeição!

Com os meus seios, te apalpando.

No esvoaçar do brilho dos espelhos,

No ulo da madrugada confidente.

Tendem, as flores vermelhas e azuis.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 06/09/2015
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