Sensação Inebriante

Mãos que se tocam, arranham
Vasculham, desvendam
Lábios que sugam, mordem
Desejo insaciado que devora
 
Sensação inebriante
De um êxtase sem fim
Teu corpo encaixe
Perfeito no meu
 
Respirações descompassadas
Corpos que arqueiam
Embolam, rebolam
No mágico momento
Que teu corpo desliza
Dentro do meu
 
Movimento suave
Que aos poucos se torna forte
Acelerado, esfomeado
 
Nada mais existe
Apenas a seiva
Que do teu corpo brota
Em jorros forte dentro do meu.

(Alma Poeta)