DILACERANTE
Que sinto... És a minha posição em mergulho
Nua no sorriso és labaredas
Quente acariciando o teu mistério.
Do desejo torram as línguas que persegue
Loucura pede socorro a fio
Brilham e folheiam boca boca boca boca.
Todos os dias estendidos na cama
O tremor transporta o meu verso
Com calor cheiros se juntam.
Arrepio sem frio perfeito em dois
E porque não?
De gozo entre a palavra entrou.
Palpita as sensações estranhas
Ascende varado de luz até desabrochar
Cortante entrelaçado no belo luar.
11:10**Jey Lima Valadares**Itagibá**25-08-2015