O beijo
E que me sorva a língua
Sem vagar, urgente
E me mordisquem a pele
Num provocar insolente, os dentes
E que o que houver de amargor na vida,
Nosso sabor imiscuído dilua
Quando a boca que eu sinta ser minha,
For, na verdade, a sua.
E que me sorva a língua
Sem vagar, urgente
E me mordisquem a pele
Num provocar insolente, os dentes
E que o que houver de amargor na vida,
Nosso sabor imiscuído dilua
Quando a boca que eu sinta ser minha,
For, na verdade, a sua.