Menina...
Menina, és a ventura em que desfila
A quente majestade do cortejo
Que vejo luxuriante na pupila
Corporal é o titânico desejo
Que do teu beijo expele-se e destila
Num mimo reluzindo benfazejo
Resume o frenesi no entorpecer
Da noite de paixão pelo seguinte
Não é um faz de conta o acontecer
Que negue à tentação ser um acinte
Indica sutilmente o que fazer
Transcende, vai além do só requinte
Pairando em mar de ondas de prazer
Que impaciente insiste nesse brinde