Ao adeus do poema...

...

toma-me por luar

em tua boca

antes que ela; - a lua -

nade no lago...

e que o ópio

se refaça na minha língua

da embriaguez

à loucura cristalina

... dos vícios

à ode, se (f)pode

esquecer das loucuras ... ?

que folheio-te na ternura

... e morro na despedida

sem dó da piedade.

Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 24/07/2015
Reeditado em 24/07/2015
Código do texto: T5321967
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