Retrinca.

Por teu corpo, eito minha língua,

Sobrando teus lábios desnudados,

De alívios aos tremores das mãos,

No tecebá, cinzam e coram, lágrimas.

A grandeza de te amar na calma,

Pelo leito que fica calado,

Entre os dias de torvelinhos.

Aos pequenos arcos-celestes somados.

Retrinca o calor do tinto exclamado;

Nas trancas dos corpos apalpados;

Tecendo o valor das gotas pingadas.

Enturvo de suores os lençóis,

Apurando os tesos dos teus ares!

Aos deleites dos meus gozos invólucros.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/06/2015
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