Jardim do Éden *

Oh, a natureza cala-se para nos ouvir

Até a lua inclina-se para nos assistir

O meu corpo delicadamente deitado no chão orvalhado

E por cima do meu corpo encontra-se ele debruçado

Um homem fervente e com sede de mim

Fazia passear suas cálidas mãos sobre os meus seios suados

Dois amantes alucinados

Ao jardim do Éden transportados

E todo ser que existia

Ouvia o intenso gemido que ecoava

Mesmo de longe se escutava

A mais ardente melodia

Delírios de prazer na madrugada

De duas almas que se entregavam

Apaixonados que emprestam seu corpo para a insanidade

Espíritos unificados, enamorados em êxtase, à margem da realidade.

Sâmya Costa
Enviado por Sâmya Costa em 13/06/2015
Reeditado em 09/10/2015
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