Algemada.

Atrevo-me, na noite aos suplícios;

Deitada nesta cama soluçando,

por minhas palavras finitas malditas,

Cama vazia, coração despedaçado.

Carente minha voz rouba a alvorada,

Teu nome, eu ouço , com meu corpo,

Deixaste-me, sem uma lembrança.

Tu fostes meu, agora tu vais embora?

Homem acorrentado sem adornos,

Sinto teu corpo, deixaste-me perdida,

Com algumas palavras de namoros.

Não escutareis o maldito coração,

Serei prazerosa em tesões ardentes,

Tu hoje me encontrarás algemada.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/06/2015
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