Algemada.
Atrevo-me, na noite aos suplícios;
Deitada nesta cama soluçando,
por minhas palavras finitas malditas,
Cama vazia, coração despedaçado.
Carente minha voz rouba a alvorada,
Teu nome, eu ouço , com meu corpo,
Deixaste-me, sem uma lembrança.
Tu fostes meu, agora tu vais embora?
Homem acorrentado sem adornos,
Sinto teu corpo, deixaste-me perdida,
Com algumas palavras de namoros.
Não escutareis o maldito coração,
Serei prazerosa em tesões ardentes,
Tu hoje me encontrarás algemada.