Ousas.

Ao girar-te sobre meu corpo desnudo,

Curvando meus lábios entre os teus,

Amante, carinhosa, minha mulher;

Suspiro o ar que falta da vida.

Delicada, ousas abusar do poder,

Concentrada no leito, pedes carinhos;

Diante dos desesperos das rosas,

Que acentuam tua nudez atraente.

Faminta com o tinto que banha-te,

Sugeres em minha boca teus seios,

Rígidos de calores em meus tesos.

Balançando a cabeça suavemente,

Indicando onde queres meus gracejos,

Quando ajoelhas em desesperos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 01/06/2015
Código do texto: T5263065
Classificação de conteúdo: seguro