Suplência.

Nesta pele de casulo do ser,

Me torno lembranças e seu presente;

Dizes-me, serás capazes postergar-me,

Caminhando de coração juvenil.

À juventude de vossa beleza,

Dera a flor, deste udo bordel,

De traços impuros aos ulos selantes,

Desabrochadas da minha suplência.

Fulgurante espetáculo da vida,

Simples nos encantos de condessa,

De minhas mãos indicando o teu corpo.

Saberás de mim pelos meus ávidos,

De risos ousados esmeraldinos,

Em orgasmos, nesta minha submissão

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/05/2015
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