MALDITA

Ela me provocava com a carne, verso e poesia...

Eu pobre mortal que me atrevera a lhe render um minuto de meu precioso tempo e lhe dizer um olá, fiquei preso na teia do cigarro tragado de forma tão envolvente e peculiar...

Ah, maldita!

Porque não me avisaste que tua voz tinha o poder de sugar a alma dos mortais que te ouvem?

Estaria vivo e não assim praticamente zumbi de olhos apaixonados que voa ao longe por horas de meu dia tentando ser novamente e simplesmente EU!

Coisa que desisti depois que de bom grado me tornei um bobo dilacerado a espera de ti...

Sim permaneço como brinquedo a espera que procures por mim, e quando não o faz não me dilacero corro a ti feito chinelo que almeja seus pés.

Alma das Rosas

Alma das Rosas
Enviado por Alma das Rosas em 21/05/2015
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