MALDITA
Ela me provocava com a carne, verso e poesia...
Eu pobre mortal que me atrevera a lhe render um minuto de meu precioso tempo e lhe dizer um olá, fiquei preso na teia do cigarro tragado de forma tão envolvente e peculiar...
Ah, maldita!
Porque não me avisaste que tua voz tinha o poder de sugar a alma dos mortais que te ouvem?
Estaria vivo e não assim praticamente zumbi de olhos apaixonados que voa ao longe por horas de meu dia tentando ser novamente e simplesmente EU!
Coisa que desisti depois que de bom grado me tornei um bobo dilacerado a espera de ti...
Sim permaneço como brinquedo a espera que procures por mim, e quando não o faz não me dilacero corro a ti feito chinelo que almeja seus pés.
Alma das Rosas