Não me perdoo...

(...)

Como posso perdoar-me

se todas as vezes em que te penso

eu me detenho? .

E me estendo em camas

onde a solidão me compõe:

- nem um verso sequer -

E te querendo me tranco

entre tantas portas desoladas.

E me sinto violentada

pelos lagos que beijei nas tardes

onde o outono se fazia presente

nos teus dedos inquietos e tão quentes

roçando a minha nuca ...

Não me perdoo

pelo meu tato enfurecido

e nem pelas tantas madrugadas

em que magoei-me bem ao fundo.

Não, não me perdoo pelo tanto

que me deixei indomável

aos olhos teus...

Porque talhei o meu corpo

e o cingi junto ao seu...

Evanescence - My Immortal

(https://youtu.be/5anLPw0Efmo?list=PLk9ynMEm_rmiUsIzXDIZ0f76DifeZAXEe)

Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 18/05/2015
Reeditado em 18/05/2015
Código do texto: T5246365
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