Nossas Carências.

Invernos de madrugada carentes,

Corpos possuídos de prazeres;

Lábios correntes pelos os ares;

Suas ó mulher sem tantas vestes.

Indagues as friezas dos lençóis,

Aplumes o teu corpo de arestas,

Deitando-me com tua alma sagaz.

Tragas, tuas loucuras de olhares.

Esqueças, o beijo lá fora insistente,

Venhas procurar, sem o luar forte.

E abras suas pernas ardentemente.

Toques meu peito, quando estiveres,

Aos gozos, com minha língua dedilhando-lhe.

Aqui, nossas carências sentem prazeres.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 16/05/2015
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