Nossas Carências.
Invernos de madrugada carentes,
Corpos possuídos de prazeres;
Lábios correntes pelos os ares;
Suas ó mulher sem tantas vestes.
Indagues as friezas dos lençóis,
Aplumes o teu corpo de arestas,
Deitando-me com tua alma sagaz.
Tragas, tuas loucuras de olhares.
Esqueças, o beijo lá fora insistente,
Venhas procurar, sem o luar forte.
E abras suas pernas ardentemente.
Toques meu peito, quando estiveres,
Aos gozos, com minha língua dedilhando-lhe.
Aqui, nossas carências sentem prazeres.