CAVALGADO
A língua sugando os seios
Anseios, com olhares abrasados
Encontram-se, entre os arrepios
De dois corpos magnetizados
À revelia da razão, o desejo é fato
Sobre os abrolhos e veias
As mãos seguram as ancas
Ritmados e em disritmia os atos
Nos veios, o pleno deleite
a escorrer, o doce pecado
Suado, o vai e vem nos meios
Macho e fêmea, num gozo cavalgado