FLOR SELVAGEM

Pegaste-me tão desprevenida

Num sopro apaixonado e benfazejo

Onde mora, todo este meu desejo

Que corre, pelas minhas avenidas

Descalça, feito criança traquina

Florescendo sorrisos pelos campos

cobertos todos, por lilases alfazemas

Delicadas notas de um perfume a voar

repousando suave nas minhas esquinas

Onde te espero, e te quero, flor selvagem

num poema quente que me escorre

Vaginais lábios de mulher primaveril

febril anseio, com olhar de menina

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 20/04/2015
Código do texto: T5213770
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