Boêmios .
Meu corpo sufocando as areias ao cobrir-te de beijos;
Estrelando os pedaços dos chãos na miragem da lagoa!
Sonho meu em versos teu, suspiras por mim meu amor,
Escorregue pelas águas ardentes, os risos das névoas.
E deixes respirar todas as pedras fingidas nas margens;
No olhar azul dos céus de brinde nos aromas das águas.
Suave sua boca molha-me de prantos no anoitar entre as
luas desorientadas aos vales roseados dos lábios unidos!
Ah verde frio das manhãs, tempero das maçãs desnudas!
Gotejar do mel de cantinhos ao suave veneno de impactos;
Desejos na paixão entre o amargo frio de delírios molhados.
E nos alcances boêmios pelas vibrações do sol escondido;
Encontramos o versejo d'águas azuis por todo nosso íntimo,
Ao pecado, perversão, ilusão, sonhos, lúcida luxúria em nós!