Canção da musa
Teu sexo fecundo,
Num gozo mortal,
Amor, é profundo,
Intenso e imortal
Tesão amoroso
E beijo ardoroso,
Que assim eu te quero,
O peito sincero
E a vida da cama,
Oh musa melada
E nua que me ama,
A tara velada.
Já sinto por ti,
Eu te amo muitíssimo!
Querer vivo em si,
O seio amadíssimo.
Que tares as moças
Devassas e nuas,
Tu metes e adoças,
Nos gozos às luas.
Seduzo-te tanto,
És minha somente...
Ó puro acalanto!
A amante que sente.
Alvor e prazer,
O meu perverter
E a alcova que assanha,
As taras da Espanha;
Rasgaste o roupão,
O orgasmo à visão;
Amor, sugo os seios
Nos teus bicos nus,
Os fortes anseios,
Apaga uma luz.
Nós somos amáveis,
Tu, gata que eu beijo;
Também adoráveis,
No louco desejo.
O doce delírio
Com corpo do gole,
A alvura do lírio;
Tu queres que eu cole.
Já tento gozar
Por ti... É a delícia,
Explodo-te a amar,
A bela malícia.
Querida, que és minha!
Os beijos intensos,
O abraço caminha,
Os sonhos imensos.
Tingiste o cabelo
Bem ruivo e bonito,
Teu rosto era belo
O anelo bem-dito;
És linda princesa,
O vinho da mesa,
Eu quero beijar-te!
Molhado, que aparte...
Lucas Munhoz
07/04/2015