VIAGEM INSÓLITA

Vou tentando dormir,

divago sobre meu futuro.

Sinto a porta se abrir,

passos lentos no escuro.

Alguém senta na minha cama,

retira o meu cobertor.

Corpo logo acende a chama,

no ar, o cheiro do amor.

Por uma fresta de luz,

vejo a prima inocente.

Desliza a mão, me conduz,

a uma viagem indecente.

Puxa meu short com calma,

me deixa exposto ao prazer.

Tesão que me queima a alma,

nua, vem se oferecer.

" Acordo " e beijo sua boca,

desejos explodem nos dois.

Começa uma dança mui louca,

o resto, eu conto depois.

Poeta Télio
Enviado por Poeta Télio em 16/03/2015
Código do texto: T5171671
Classificação de conteúdo: seguro