Vênus

Nua, palpita o arfar; em Volúpia do gole,

Cinge as coxas sem pejo, e o espelho que tu molhas,

Molhando esse quadril quente que o Apolo engole;

O desejo do ardor nos olhos das escolhas.

Adentra a sedução sem roupa que seduz

Com a vontade ardorosa e o corpo ardente e belo,

Nos lábios da beleza, a vaidade da luz,

Cai-lhe o banho indecente às pernas para vê-lo.

O cabelo molhado a banhar docemente;

Sorri. No enleio doce, é ansiado e bem forte

Que deliras o anseio adoçado e inocente,

Essa pura Libido, és molhada com sorte.

As curvas do calor às águas no lugar,

O impudor estupendo e a pura intensidade!

A delícia de arder, ansiar e molhar

Com que a tua nudez provocante te agrade.

O ventre sensual, embaixo, tão pingada...

Dança molhadamente ao lado do festim,

Que Euterpe sente a ardência ao ver uma golada,

Ela molha bastante, é intensa e bela assim.

Lucas Munhoz - 07/03/2015

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 07/03/2015
Reeditado em 01/02/2016
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