MEU CARNAVAL
Faço meu carnaval
quando deito contigo.
Bandeira não tem igual.
Trago o mastro comigo.
Já na concentração,
procuro por teu pandeiro.
Nosso samba-tesão
ecoa pelo quarto inteiro.
Evoluções primorosas.
Braços e pernas se encaixam.
Fantasias fogosas
pelo teu corpo se acham.
Bateria de sexo.
Nada de tempo marcado.
Guardas contigo o anexo
que vive comigo colado.
Fim do desfile marcante,
dois corpos suados.
Repouso dura um instante.
De novo, passistas grudados.
PERFEITA INTERAÇÃO DO MEU QUERIDO AMIGO E POETA EDISON MENDES:
" Enquanto há festa aqui dentro,
reclamam entorno, os vizinhos,
servindo-nos, mais de fermento,
pra nos mergulhar nos carinhos ! "