MEU CARNAVAL

Faço meu carnaval

quando deito contigo.

Bandeira não tem igual.

Trago o mastro comigo.

Já na concentração,

procuro por teu pandeiro.

Nosso samba-tesão

ecoa pelo quarto inteiro.

Evoluções primorosas.

Braços e pernas se encaixam.

Fantasias fogosas

pelo teu corpo se acham.

Bateria de sexo.

Nada de tempo marcado.

Guardas contigo o anexo

que vive comigo colado.

Fim do desfile marcante,

dois corpos suados.

Repouso dura um instante.

De novo, passistas grudados.

PERFEITA INTERAÇÃO DO MEU QUERIDO AMIGO E POETA EDISON MENDES:

" Enquanto há festa aqui dentro,

reclamam entorno, os vizinhos,

servindo-nos, mais de fermento,

pra nos mergulhar nos carinhos ! "

Télio Diniz
Enviado por Télio Diniz em 20/02/2015
Reeditado em 22/02/2015
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